15 novembro 2009

News Release 1236 : Multas por viajar sem bilhete nos transportes triplicaram


Faro [Portugal], 15.11.2009, Semana 46, Domingo, 10:54

O Diário de Notícias, refere hoje que está a aumentar as infracções em termos de viagens à borla nos transportes terrestres, especialmente neste ano. Por ter interesse relevante, editamos com cortesia, a referida notícia:

Nos comboios da CP, o aumento na detecção de infracções tem-se verificado principalmente nos serviços de Longo Curso (197 casos em 2007 aumentaram para 250 em 2008 e só nos primeiros dez meses deste ano já se registaram 303) e Regional, onde as 176 situações de 2007 cresceram para 311 em 2008 e nos primeiros dez meses deste ano já foram aplicadas 301 coimas, revelam dados da empresa. Nos autocarros dos Transportes Sul do Tejo "registou-se um aumento significativo na emissão de autos, em 2006 e 2007, comparativamente aos outros anos", declara fonte da empresa. Nos dez primeiros meses deste ano já foram detectados 144 infractores. No Metropolitano de Lisboa, "o nível estimado de fraude situa-se nos 2%, valor considerado bastante aceitável e abaixo dos índices das redes de metro congéneres da Europa", declara fonte da empresa. Nos barcos da Transtejo e da Soflusa, "a fraude tem vindo a diminuir", revela fonte da empresa.



A crise é apontada como a principal causa do aumento de pessoas a serem apanhadas por fiscais. Este ano, o número de transgressões triplicou.

Uma equipa de quatro fiscais entrou numa carruagem do Metropolitano de Lisboa e uma passageira comentou para a amiga: "Estes agora é que têm muito trabalho. Com esta crise, anda tudo a tentar viajar à borla. Cada vez há mais gente que se cola a mim para poder passar pelas portas." A amiga confessou-lhe que isso também sucedia com ela própria. Consequência da crise ou não, a verdade é que, de facto, o número de infractores detectados tem estado a aumentar, com o número de multas aplicadas a triplicar em relação ao ano passado, revelam dados do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), a que o DN teve acesso.

Em termos globais, relativos a todos os operadores de transportes públicos terrestres em Por- tugal, o IMTT revela que "em 2008 foram proferidas 670 decisões condenatórias" referentes a transgressões de passageiros sem título de transporte válido. Entre Janeiro e Outubro desde ano "já foram proferidas 2280 decisões condenatórias", acrescenta a mesma fonte. Feitas as contas, verifica-se que os números de 2008 já triplicaram este ano e ainda faltam dois meses para 2009 chegar ao fim.

No que se refere às coimas aplicadas - muitas não chegam à fase de decisão condenatória por terem sido entretanto pagas pelos infractores -, o IMTT diz que "em 2008 foram pagas 1079 coimas, 955 das quais de forma voluntária". Nos dez primeiros meses deste ano "foram pagas 3180 coimas, 2787 delas de forma voluntária". Estes dados indicam que , também se verifica um grande aumento.

Analisando a situação de cada um dos operadores de transportes públicos, verifica-se que a Rodoviária de Lisboa tem registado "um incremento efectivo nos autos registados", revela ao DN o administrador desta empresa, António Corrêa de Sampaio.

O maior aumento na aplicação de coimas verificou-se nos últimos dois anos, em que as 802 situações detectadas em 2007 passaram para 1124 no ano seguinte, o que se traduz num acréscimo de 40%. Essa tendência de crescimento continua a registar-se este ano, tendo sido contabilizadas, entre Janeiro e Outubro, 1018 infracções.

Estabelecendo a comparação entre estes 1018 casos e os 955 registados em período homólogo entre Janeiro e Outubro de 2008, "constatamos um aumento de cerca de 7% de infracções sancionadas com coima", salienta o administrador. Acrescenta que, "em termos quantitativos, o corpo de fiscalização tem mantido a mesma expressão nos últimos anos".

Pelo contrário, a empresa de autocarros Carris de Lisboa "incrementou o esforço de fiscalização", informou o secretário-geral Luís Vale. Adiantou ao DN que, devido a esse facto e também pela "não validação electrónica dos títulos de transporte por parte dos utentes, tem sido significativo o aumento do número de autuações".

Em 2004 a Carris detectou 3965 infractores, número que aumentou para 8623 no ano seguinte. Em 2006 emitiu 11116 coimas e 16246 em 2007. A evolução crescente voltou a verificar-se em 2007, com 17730 autuações. Entre Janeiro e Outubro deste ano, a Carris já abordou 16350 passageiros fora da lei. Luís Vale explicou que "o número de agentes de fiscalização foi reforçado em 2006 e, a partir daí, tem-se mantido sensivelmente igual". Revela que "está em curso um plano de melhoria da eficácia da sua acção com recurso a novas tecnologias de informação e ao aumento da sua mobilidade".

Créditos: Pela foto, agradecimento ao DN.


Luís Moreira


News Release 1235 : Obras do Metro em Santo Ovídio arrancam amanhã


Faro [Portugal], 15.11.2009, Semana 46, Domingo, 10:29

Conforme já anunciamos neste blogue, vão-se iniciar as obras de prolongamento da linha do metro na cidade de Vila Nova de Gaia. Nesse sentido, editamos a informação complementar que recebemos por parte da Metro do Porto e que informa assim:

INTERRUPÇÃO DA CIRCULAÇÃO SOB A ROTUNDA E NOS ACESSOS DA A1

A partir do dia 16 de Novembro têm início, na zona de Santo Ovídio, as obras de prolongamento da Linha Amarela do Metro do Porto. Desde a próxima segunda-feira, vão ficar progressivamente encerrados o sentido Norte/Sul do túnel rodoviário sob a Rotunda da Santo Ovídio e os acessos da auto-estrada A1 à Avenida da República através do nó de Gaia/Santo Ovídio. Todos estes impedimentos mantêm-se até Fevereiro de 2011, data prevista para a conclusão desta empreitada de expansão da rede do Metro.

O Metro do Porto sugere que os automobilistas que pretendam dirigir-se à Avenida da República e ao centro de Gaia utilizem, como alternativa, a saída GAIA/COIMBRÕES. No sentido inverso, ou seja, da Avenida da República e da Rotunda de Santo Ovídio em direcção à A1, a circulação está condicionada a UMA faixa de rodagem, que permanecerá sempre disponível e transitável até à conclusão das obras.
Em simultâneo, o trânsito na Avenida Vasco da Gama (EN 222) está condicionado e sujeito a demora, principalmente junto ao cruzamento com a Avenida da República. Até ao final de Janeiro de 2010, o trânsito automóvel na Avenida Vasco da Gama limita-se a UMA faixa de rodagem em cada sentido.

Toda esta intervenção, da responsabilidade do Metro do Porto e devidamente articulada com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e com a Brisa - Auto-estradas de Portugal, está a ser objecto de uma profunda campanha publicitária de informação às partes interessadas - designadamente automobilistas, moradores, comerciantes e instituições -, recorrendo à utilização, entre outros, de meios como a Imprensa, a Rádio e a Internet. Por outro lado, decorre uma acção de contacto directo com os cidadãos, através da distribuição de 50 mil folhetos informativos dos desvios de trânsito agora em implementação.



O PROLONGAMENTO DA LINHA AMARELA A SANTO OVÍDIO

A extensão da Linha Amarela a Santo Ovídio é um dos mais importantes projectos do Metro do Porto. Esta intervenção acrescenta mais 600 metros à principal linha da rede e envolve a construção de uma nova estação subterrânea, a primeira em Vila Nova de Gaia, e de um novo túnel rodoviário. No âmbito desta empreitada será também construído o interface Metro/BUS de D. João II, bem como a pala de cobertura desta Estação, uma significativa mais valia em termos de comodidade e qualidade de serviço.

A intervenção do Metro do Porto em Santo Ovídio representa, além do mais, uma profunda requalificação urbanística naquela que é uma das principais portas de entrada do centro de Vila Nova de Gaia. Sob a Rotunda de Santo Ovídio vai nascer uma nova estação de Metro, subterrânea, com acessos garantidos através de rampas, escadas rolantes e elevadores. Debaixo do actual túnel, que passará a ser utilizado apenas pelo Metro, será construído um novo túnel rodoviário, assegurando a circulação automóvel entre a Avenida da República e a A1. Sublinha-se que os sentidos de trânsito e o número de faixas rodoviárias agora disponíveis vão permanecer após a conclusão da obra.

Este projecto, que representa um investimento global de 31 milhões de euros, tem um prazo de execução de 16 meses e está repartido em duas fases. A primeira, com a duração de sete meses, incide especialmente na implementação do interface de D. João II e respectiva cobertura. Será criada uma nova faixa BUS, com o sentido ascendente, a nascente do canal e da Estação de D. João II e sob a cobertura desta. Ou seja, o movimento de passageiros entre Metro e autocarros será directo, livre de obstáculos e totalmente abrigado. Em toda esta zona e com a construção de novos arruamentos, vão manter-se - à excepção da referida zona BUS paralela à estação -, todos os sentidos de circulação actualmente existentes.

Em simultâneo decorre a construção da nova Estação de Santo Ovídio, que ficará concluída no início de 2011. Este projecto de prolongamento da Linha Amarela visa melhorar a cobertura geográfica da rede do Metro do Porto no concelho de Vila Nova de Gaia, promovendo igualmente uma profunda valorização urbanística de uma das zonas mais emblemáticas da cidade. Mais tarde, no âmbito da segunda fase de desenvolvimento da rede, o Metro chegará também a Laborim e a Vila D’Este.


Luís Moreira


News Release 1234 : Metro Mondego assinou protocolo


Faro [Portugal], 15.11.2009, Semana 46, Domingo, 10:21

No passado dia 3 de Novembro, no auditório do Metro de Lisboa, na estação do Alto dos Moinhos, a Metro Mondego assinou o Protocolo de Cooperação para o “Desenvolvimento de Competências de Liderança, Gestão e Inovação no Sector Ferroviário”.

Este protocolo é a resposta ao desafio lançado pelo Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações, em 2007, após o Estudo “Definição do Modelo de Desenvolvimento de Competências de Liderança, Gestão e Inovação nos Transportes, com enfoque no Sector Ferroviário.

São identificadas oito áreas prioritárias de intervenção: a governação sectorial de RH, políticas sectoriais, educação e desenvolvimento, práticas e processos de RH, Inovação e Conhecimento, Marketing e Comunicação, Programa de Gestão da mudança e o Portal do conhecimento.

Entre os subscritores originais do protocolo contam-se diversas empresas do sector ferroviário, o MOPTC, o IMTT, assim como outras relacionadas, como a Ferbritas, a Invesfer e a Fernave.


Luís Moreira