25 janeiro 2010

News Release 1458 : RAVE lança concurso para TGV ‘low-cost’


Faro [Portugal], 25.01.2010, Semana 05, Segunda-feira, 12:16

Com cortesia, editamos texto da notícia e foto, editadas hoje na página electrónica do Diário Económico, da autoria de Nuno Miguel Silva, que argumenta sobre mais um concurso da RAVE.

Os comboios que hão-de circular nas linhas Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto-Vigo não vão ter “grandes luxos”, mas serão confortáveis.

Os responsáveis da RAVE - Rede Nacional de Alta Velocidade já decidiram: os comboios que vão integrar a frota portuguesa e circular nas diversas redes de TGV serão de ‘low cost'.

"O concurso de material circulante [locomotivas e carruagens] que vamos lançar para as linhas Lisboa-Madrid, Lisboa-Porto e Porto-Vigo prevê que os comboios a adquirir sejam muito aproximados ao que é o modelo francês e para que caminha o modelo espanhol", revelou Carlos Fernandes, administrador da RAVE ao Diário Económico.



Este responsável sublinhou que "queremos comboios sem grandes luxos, mas confortáveis. Mas, sobretudo que sejam acessíveis no preço, quer de aquisição, quer de manutenção".


Sobre esta notícia, fizemos comentário no site do próprio jornal, que até à edição desta mesma notícia no nosso blogue, ainda não tinha sido aprovado e que é o seguinte:

É impressionante como se continuam a cometer erros gravíssimos nesta matéria do TGV em Portugal. Conforme reza a notícia, "O concurso de material circulante [locomotivas e carruagens*] que vamos (RAVE) lançar" é um autêntico absurdo, não é da competência da RAVE fazer isso, mas sim de quem vai explorar o TGV em Portugal e que já há muito tempo dizemos que tem que ser a CP, como em Espanha é a RENFE e em França a SNCF, por conseguinte, não foi a espanhola ADIF (o mesmo que REFER) nem a francesa RFF (o mesmo que REFER) que fizeram a adjudicação respectivamente dos AVE e TGV nesses países.

Enfim, há tantos anos que alertamos para estes erros gravíssimos e não há meio de fazermos as coisas correctamente. Realmente, não merecemos ter o TGV em Portugal.

Queiram, sff ver e perceber O TGV EM PORTUGAL em vários episódios aqui

* está errado, não são locomotivas e carruagens, mas sim automotoras eléctricas. Se quem afirma isto, é o jornalista, consideramos grave e não nos admiramos, porque todos os media cometem estes erros, conforme temos imensos casos que o provam, mas se Nuno Miguel Silva escreve tal e qual como Carlos Fernandes disse, então consideramos muito grave, que um gestor não consiga distinguir que em todos os países do mundo, inclusivé quando este comboio tão maltratado e "comboio maldito" chegar ao nosso pobre país, estes comboios de grande velocidade, como diziamos, são sempre feitos com AUTOMOTORAS ELÉCTRICAS e não com Locomotivas e Carruagens. Como exemplo, os nossos melhores comboios, que são os Pendulares e que não são comboios de grande velocidade, são igualmente Automotoras Eléctricas.

LUISFER Estudos e Realizações Ferroviárias
Luís Moreira

PS: O que está em escrita normal, é o texto da nossa notícia, o que está em itálico é a notícia editada no Diário Económico, o que está a azul, é o comentário que não foi publicado no mesmo jornal e por fim a vermelho é um comentário nosso que não faz parte do comentário a azul e que não foi enviado para o site do DE.

Luís Moreira


News Release 1457 : Carlos Fonseca visita MM


Faro [Portugal], 25.01.2010, Semana 05, Segunda-feira, 12:00

Segundo informa a MM Metro Mondego, o Secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, esteve no dia 18 de Janeiro em visita aos locais de intervenção do Sistema de Mobilidade do Mondego, em Miranda do Corvo (Linha da Lousã) e também na Baixa de Coimbra (Linha do Hospital).

O Secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, efectuou, no dia 18 de Janeiro de 2010, à tarde, uma visita à zona de Intervenção da Metro Mondego na Baixa de Coimbra, onde passará a Linha do Hospital.

Após esta visita, deslocou-se ao Espaço Metro (na Rua da Sofia, em Coimbra), para presidir à sessão de Apresentação do Projecto de Implementação do SMM e Requalificação Urbana, no troço entre a Beira-Rio e a Câmara, tendo esta sessão sido aberta pelo Presidente do Conselho de Administração da Metro Mondego, Álvaro Maia Seco, cabendo a apresentação ao arquitecto coordenador do projecto neste troço, Gonçalo Byrne.

Durante o seu discurso proferido no Espaço Metro, o Secretário de Estado dos Transportes referiu que se o estudo de procura e a análise custo/benefício (que a Metro Mondego lhe irá remeter durante o mês de Fevereiro) espelharem o que é esperado, a Linha do Hospital é para avançar “com toda a rapidez”.

“Pelo que eu conheço de Coimbra, da mobilidade de Coimbra e do papel estruturante que esta Linha do Hospital terá, a sua justificação será perfeitamente clara do ponto de vista da análise económica”, afirmou ainda Carlos Correia da Fonseca.

Ainda antes da chegada a Coimbra, o Secretário de Estado dos Transportes presidiu à sessão de assinatura do Auto de Consignação da Empreitada de Reabilitação das Infra-estruturas do Ramal da Lousã no troço entre Alto de São João e Miranda do Corvo, no âmbito do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Esta sessão teve lugar no Cinema de Miranda do Corvo, na Rua da Estação, pelas 14:30h.

A referida empreitada no troço Alto de São João – Miranda do Corvo foi consignada pela REFER ao consórcio Vias Y Construcciones SA / Gabriel Couto SA / Electren SA e insere-se na 1ª Fase do Sistema de Mobilidade do Mondego, correspondendo ao segundo troço do Ramal da Lousã (num total de cinco troços entre Serpins e Coimbra-B), tem uma extensão de 14,28 Kms, sendo o valor da empreitada de 29.039.776,41 € e com um prazo de execução de 16 meses, contado a partir do dia 18 de Janeiro de 2010.

No seu discurso, em Miranda do Corvo, o Secretário de Estado dos Transportes referiu que o “metro do Mondego não pode ser encarado apenas como um projecto isolado ou como um novo facto tecnológico. Pelo contrário, ele deverá constituir uma peça da cadeia de mobilidade da Região. Isto significa que teremos de envolver toda a comunidade regional e os seus agentes no seu sucesso. Desde logo as Câmaras, que deverão densificar a ocupação das áreas servidas por estações do Metro do Mondego. Atrair para essas áreas equipamentos estruturantes e serviços geradores de emprego e habitação será uma maneira de aumentar a procura do sistema”.


Luís Moreira