29 maio 2010

News Release 2139 : CAF anuncia Oaris


Faro [Portugal], 29.05.2010, Semana 22, sábado, 23:03

Nuestros hermanos, através da CAF, estão a produzir um novo produto em termos de comboios automotores de grande velocidade. Chama-se Oaris e é um novo conceito que está a ser desenvolvido pela CAF e que foi anunciado ao mercado na exposição do Fórum Internacional Ferroviário em Valência, no passado dia 25 de Maio.

O design deste Oaris, foi inspirado nos últimos modelos (Aut Ele GV) concebidos pela CAF e que esta entregou à RENFE e aos turcos da TCDD e poderá circular a mais de 300 km/h.



De salientar porque importante, que a CAF dá a este novo modelo, e adapta o mesmo aos 4 tipos de alimentação eléctrica mais importante, a saber, contínua a 1500 ou 3000 Volts, ou em alternativa, a alterna, monofásica ou industrial 15kV 16 2/3Hz e a mais importante de todas e a que equipa a nossa rede, ou seja a tensão de 25kV 50Hz ac, assim como podem circular conforme a escolha do futuro cliente, em bitola UIC standard de 1435 mm ou por exemplo ibérica de 1668 mm, assim como e por último, pode embarcar na cabine de condução todos os sistemas actuais de segurança como por exemplo o ERTMS, ASFA, CONVEL, ETCS e outros em uso no espaço europeu.


Luís Moreira


News Release 2138 : Franceses e espanhóis de acordo para uma auto-estrada ferroviária


Faro [Portugal], 29.05.2010, Semana 22, sábado, 22:31

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: Cargo Edições
Autor: Redacção
Data: Ontem

A transportadora ferroviária estatal Renfe, o porto de Algeciras, a Generalitat de Catalunya (todas espanholas) e a Lorry Rail (consórcio de companhias francesas) lançaram oficialmente um projecto da Auto-estrada ferroviária, no decorrer do SIL Barcelona.



A ideia subjacente é fornecer ao mercado dos transportes e da logística um novo serviço rodoviário transporte intermodal de semi-reboques de transporte ferroviário entre o porto de Algeciras e do Far d'Empordà (arredores de Girona, junto à fronteira franco-espanhola), em comunicação com a rede ferroviária francesa, descongestionando as estradas, passagens de fronteiras, e aumentando a quota do transporte ferroviário no transporte de mercadorias.

Esta parceria visa estabelecer as bases para o desenvolvimento de um estudo de mercado e análise de viabilidade do projeto e as possibilidades logísticas que prestar tal serviço para cruzar a península de comboio numa viagem mais 1.300 kms.

Essa linha é semelhante à que é já oferecida para o atravessamento de França pela Lorry-Rail – a denominada auto-estrada ferroviária entre Perpignan e no Luxemburgo. Ambos os terminais e os vagões de serviço foram especialmente concebidos para este tipo de transporte, em que o camião entra no comboio sem o tractor. Para este tipo de tráfego entre o porto de Algeciras e Girona, uma composição padrão pode transportar cerca de 14 vagões carregados com duplos semi-reboques, e atingir as 28 840 toneladas de deslocação.

Em relação ao trajeto rodoviário, a solução permite uma economia de 17.600 litros de diesel, enquanto a poupança de emissões de dióxido de carbono pode chegar a 51 toneladas.

Créditos: Pela foto, agradecimento à Cargo Edições.

Paulo Almeida



News Release 2137 : Linha do TGV Caia-Poceirão vai mesmo avançar


Faro [Portugal], 29.05.2010, Semana 22, sábado, 22:27

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: Jornal de Notícias
Autor: Ana Paula Correia
Data: Ontem

A construção do troço para o comboio de alta velocidade (TGV) entre Caia e Poceirão vai mesmo avançar. Em prol do fortalecimento da economia, a Oposição de Esquerda aliou-se ao PS para rejeitar os diplomas do PSD e do CDS-PP para suspender o projecto.

Para justificar a suspensão, Paulo Portas, do CDS-PP, e Jorge Costa, do PSD, argumentaram com a necessidade de travar o aumento do endividamento externo do país, que sublinharam, está a obrigar ao aumento de impostos.

Além disso, Portas lembrou ainda que a decisão de avançar com Caia-Poceirão significará a concretização de mais grandes obras, como a terceira travessia sobre o Tejo e o aeroporto.

Os socialistas responderam com Ana Paula Vitorino a acusar PSD e CDS-PP de "conservadorismo do tempo do país orgulhosamente só" e com o secretário de Estado das Obras Públicas, Correia da Fonseca, a garantir que o projecto apoiará as pequenas empresas e que o investimento previsto não se reflecte no Orçamento de Estado para 2010, sendo diminuto (0,04% e 0,03%) esse reflexo nos anos seguintes.

Comunistas e bloquistas, embora critiquem o modelo de financiamento da obra, consideraram essencial o reforço do investimento público para reforçar a economia. A troca de argumentos (mais ideológicos que técnicos) levou o líder parlamentar do CDS-PP, Mota Soares a acusar o BE de ser "muleta do Governo" e de defender agora as parcerias público-privadas que sempre contestou. "Melos e Louçã, a mesma luta!" , rematou.

Sem a travagem do troço Poceirão-Caia, o secretário de Estado já anunciou para os dias 8 e 9 de Junho a assinatura por Portugal, Espanha e França, do memorando de entendimento para a ligação Lisboa-Madrid -Paris.



Paulo Almeida



News Release 2136 : "Discriminação objectiva" do Norte indigna autarcas


Faro [Portugal], 29.05.2010, Semana 22, sábado, 22:18

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: Jornal de Notícias
Autor: Redacção
Data: Ontem

A Junta Metropolitana do Porto considerou, ontem, "inadmissível" o desvio de verbas destinadas à construção da linha de alta velocidade (TGV) entre Porto e Vigo para a terceira ponte sobre o Tejo. No final da reunião ordinária daquela entidade, o seu presidente e autarca do Porto, Rui Rio, foi porta-voz de uma indignação contra o que nomeou como forma de "discriminação objectiva" do Norte.

"Não é aceitável que se diga que se vai adiar quase 'ad aeternum' a linha Porto - Vigo, mas que a terceira travessia do Tejo só é adiada seis meses porque se vai canalizar para essa obra as verbas que estavam destinadas ao TGV", referiu o presidente da JMP.

Para Rui Rio, a "situação já não tem a ver com a crise económica". "Aqui já é discriminar objectivamente um investimento que serve a região do Norte em detrimento da terceira travessia do Tejo", disse Rui Rio.



Paulo Almeida



News Release 2135 : Castelo Branco pró-activo em Protecção Civil


Faro [Portugal], 29.05.2010, Semana 22, sábado, 22:07

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: Jornal do Fundão
Autor: Dulce Gabriel
Data: Ontem

O Ministro da Administração, acompanhado pelo Secretário de Estado Vasco Franco, participou esta semana na reunião Comissão Distrital de Protecção Civil de Castelo Branco e pediu às autarquias empenho na elaboração dos novos planos municipais da protecção civil. “São necessários maiores planos municipais de protecção civil, daí o meu apelo aos senhores autarcas”, referiu Rui Pereira no final da reunião em que foram revistos o Plano Distrital de Emergência de Protecção Civil e os planos especiais para acidentes ferroviários e rodoviários. Sendo o distrito de Castelo Branco um território pioneiro no estudo de respostas para acidentes com comboios, devido à inclinação da Linha da Beira Baixa na região do Fratel, importa ir actualizando o documento explicou a Governadora Civil de Castelo Branco, Alzira Serrasqueiro. “Hoje foi aprovado genericamente o novo plano distrital de emergência, de acordo com a nova legislação e do qual vão sair planos específicos como por exemplo os da Serra da Estrela, Túneis da Gardunha, dos acidentes ou dos incêndios”, esclareceu a Governadora Civil de Castelo Branco que também nos explicou que todos os restantes planos estão em vias de ser homologados pela Autoridade Nacional da Protecção Civil. “O que muda é que nesta altura o distrito tem todos os riscos diagnosticados e com planos de resposta em situação de risco”, disse Alzira Serrasqueiro. Ao nível municipal, todos os concelhos dispõem desses planos que no entanto requerem uma revisão que vá de encontro à nova legislação, acrescentou a representante do governo.


Paulo Almeida



News Release 2134 : CP reforça oferta de lugares para concerto dos Black Eyed Peas


Faro [Portugal], 29.05.2010, Semana 22, sábado, 22:04

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: TVNET
Autor: Redacção
Data: Ontem

A CP vai reforçar a oferta de lugares para o concerto dos Black Eyed Peas, que se realiza dia 30 de Maio no Estádio Nacional.

A CP associou-se à organização da festa de apoio à Selecção Portuguesa de Futebol, a propósito do Campeonato do Mundo 2010, que se realiza no próximo dia 30 de Maio no Estádio Nacional, onde se destaca o concerto dos Black Eyed Peas. Desta forma, a CP decidiu vai reforçar a oferta de lugares, indica a empresa em comunicado.

Os Comboios Urbanos de Lisboa irão proceder ao reforço de lugares nos seguintes horários:

o Sentido Cruz - Quebrada / Cascais = partidas às 23.14h, 23.44h, 0.14h, 0.44h, 1.44h
o Sentido Cruz – Quebrada / Cais do Sodré = partidas às 23.26h, 23.56h, 0.26h, 0.56h, 1.56h.



Paulo Almeida



News Release 2133 : TGV: de cinco linhas para meia linha


Faro [Portugal], 29.05.2010, Semana 22, sábado, 21:30

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: Expresso
Autor: J. F. Palma-Ferreira
Data: Ontem

Das três linhas de TGV previstas para Portugal - além das duas em estudo, de Aveiro-Salamanca e Évora-Faro-Huelva - só avançou o troço Poceirão-Caia, na linha Lisboa-Madrid. O concurso para o troço Lisboa-Poceirão, que inclui a terceira ponte sobre o Tejo, foi anulado e só avançará se o Governo conseguir lançar um novo concurso até ao fim do ano, para não perder €686 milhões em fundos comunitários.

Mesmo que o concurso para o troço Lisboa-Poceirão seja lançado ainda em 2010, a nova ponte sobre o Tejo nunca começará a ser construída antes do segundo semestre de 2012, sendo, assim, adiada por dois anos.

Com efeito - anulado o concurso para esta obra -, só em Maio de 2012 é que o Governo prevê assinar o contrato para a construção da linha de TGV entre Lisboa e Poceirão, que inclui a Terceira Travessia do Tejo.

Para assinar este contrato daqui a dois anos, o Governo terá de acelerar o lançamento do novo concurso para este projecto. Segundo o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), "com a anulação do concurso para o troço Lisboa-Poceirão, serão perdidos cerca de €686 milhões de fundos comunitários se não for lançado um novo concurso dentro de seismeses"-o único prazo que permitirá fazer a execução deste projecto durante 2013, aproveitando o dinheiro que lhe foi atribuído pela UE.

€1521 milhões em fundos do QREN e das Redes Trans-Europeias

O MOPTC explica que os fundos comunitários atribuídos ao projecto português do TGV têm duas proveniências e dois prazos de utilização. Os que foram concedidos ao abrigo das Redes Trans-Europeias de Transportes (RTE-T) têm um limite de execução até 31 de Dezembro de 2013. E os fundos oriundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), sob certas condições, poderão ser utilizados até 31 de Dezembro de 2015.

Diz o MOPTC que o projecto português de alta velocidade receberia fundos comunitários no valor de € 1521 milhões.

Deste total, €416 milhões são oriundos das RTE-T e € 1105 milhões do Fundo de Coesão/QREN.

Para o troço Poceirão-Caia - já contratado ao consórcio Elos, liderado pela Brisa - foram atribuídos €197 milhões de fundos das RTE-T e €493 milhões de fundos do QREN.

Os €832 milhões remanescentes foram atribuídos aos restantes projectos do TGV. Tirando os €146 milhões destinados à linha Porto-Vigo, ficam os €686 milhões atribuídos ao troço Lisboa-Poceirão, que agora estão em risco de serem perdidos. O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca diz que o "adiamento do novo concurso implicará, inexoravelmente, a perda desse montante, que não é transferível para outros projectos".

Fazer contas a indemnizações

Mas ainda há outras contas a fazer. Correia da Fonseca reconhece que está prevista na legislação portuguesa "a indemnização aos concorrentes, pelos encargos em que comprovadamente incorreram com a elaboração das propostas, em caso de anulação do procedimento de concurso". Mas os valores em causa ainda são desconhecidos.

Na realidade, a decisão de anular o concurso que inclui a nova ponte do Tejo ainda não foi 'digerida' pelos dois concorrentes seleccionados-o consórcio Tave Tejo, liderado pelos espanhóis da FCC, e o consórcio Altavia, da Mota-Engil. O consórcio Elos, liderado pela Brisa teve a pontuação mais baixa e não passou da primeira fase.

Juri entregou relatório a 20 de Abril

Correia da Fonseca diz que o relatório do júri relativo à primeira fase deste concurso "foi entregue a 20 de Abril". E revela que a decisão de anular este concurso "foi tomada quando foi publicamente anunciada", sem ter sido oficialmente comunicada aos consórcios.

Só depois de conhecida a decisão é que o MOPTC quis marcar reuniões com os três consórcios concorrentes, para lhes comunicar informalmente a decisão. A notificação formal virá a seguir.

Novo concurso será semelhante

Sobre o novo concurso, tudo indica que não terá muitas alterações. "Estão a ser estudados ajustamentos às soluções técnicas, no esforço de redução suplementar do investimento, mas sem comprometer os objectivos estratégicos do projecto e os seus resultados económicos positivos", informa o MOPTC. E a ligação da Terceira Travessia do Tejo continuará a ser feita pelo Barreiro.

Relativamente aos desfasamentos temporais entre a conclusão dos troços Poceirão-Caia (que será concluído dentro do prazo previsto) e Lisboa-Poceirão (cujo atraso poderá chegar aos três anos) o MOPTC diz que "existem várias soluções que estão a ser devidamente ponderadas". Correia da Fonseca diz que essas soluções vão "minimizar quaisquer acréscimos de custos", garantindo que "o primeiro comboio a circular será entre Lisboa e Madrid".

Ponte 25 de Abril é incontornável

No entanto, fontes ligadas à alta velocidade ferroviária reconhecem que não há alternativas à utilização inicial da Ponte 25 de Abril. E admitem que essa fase durará quase três anos, até à Terceira Travessia do Tejo ser concluída.

Com a utilização de um intercambiador de bitola, os comboios interoperáveis- que mudam a distância das rodas para circularem em linhas de bitola ibérica e bitola europeia - facilmente passam da linha da alta velocidade, no Poceirão, para a linha que permite o acesso à Ponte 25 de Abril.

Podem passar 2 TGV por hora em cada sentido

Em horas de maior tráfego, esta ponte tem disponibilidade para a passagem de dois TGV por hora, em cada sentido. Fora de horas de ponta, permite a passagem de quatro TGV por hora, em cada sentido.

"Os comboios interoperáveis produzidos pelas fábricas espanholas da Talgo e da CAF são perfeitamente utilizáveis na Ponte 25 de Abril, se lhes for instalado o equipamento que reconhece a sinalização portuguesa, o que nem sequer é caro", adiantam as mesmas fontes.

Ainda haverá outras pequenas adaptações a fazer. "No entanto, numa fase inicial será a única solução de recurso que permitirá viajar no mesmo comboio pela linha do TGV entre a estação de Atocha, em Madrid, e a Gare do Oriente", refere.

Entendimento diferente tem o professor do Instituto Superior Técnico, António Brotas, que considera esta solução absurda porque os comboios interoperáveis funcionam a velocidades inferiores a 300 km/hora, aumentando o tempo de viagem pretendido para a linha Lisboa-Madrid.



Paulo Almeida