12 abril 2010

News Release 1866 : CP assegura ligações, sindicato confirma 90% de adesão


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 19:04

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal Diário de Notícias, publicada hoje na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

A CP está a assegurar a maioria das ligações ferroviárias previstas para hoje, apesar da greve iniciada esta manhã pelos revisores da empresa, cuja adesão se cifra nos 90 por cento, segundo o sindicato do sector.

"Estamos a conseguir assegurar a maioria das ligações que estavam previstas para hoje, com excepção de alguns serviços regionais", disse à Lusa a porta-voz da CP, Ana Portela, referindo-se à supressão de algumas ligações, nomeadamente ao nível dos Alfa Pendular.

Ainda assim, a porta-voz da empresa "regista com satisfação" o facto de grande parte das ligações terem sido realizadas nas primeiras horas da manhã, altura em que se regista uma maior afluência por parte dos clientes da empresa.

O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), por sua vez, sublinha a "forte adesão dos revisores" à greve iniciada às 00:00 de hoje, com 75 por cento das bilheteiras encerradas e cerca de 500 trabalhadores a aderir à paralisação.

" Lusa, o presidente do sindicato, Luís Bravo, adiantou que as estações de Gaia, Aveiro, Coimbra e Campanhã estão "completamente encerradas".

A CP, por outro lado, argumenta que 60 por cento das ligações previstas até às 08:00 "foram asseguradas", com as ligações urbanas em Lisboa a decorrer a 100 por cento, enquanto que no Porto se situa nos 80 por cento.

"Ao nível do Longo Curso, a CP está a adoptar uma estratégia que assenta em privilegiar as ligações Intercidades, dado que transportam mais pessoas e param em mais estações", explicou a porta-voz da empresa.

Ana Portela adiantou igualmente que, dos seis Intercidades que estavam previstos, "um foi suprimido" devido à greve dos revisores, enquanto que no caso dos Alfa Pendular foram cancelados quatro dos cinco que estavam inicialmente programados.

"Os serviços regionais, por terem maior extensão, são os que estão a ser mais afectados. Prevemos que, durante o dia, sejam realizados 30 por cento dos 1747 serviços previstos à escala nacional", disse, embora realçando que esta é uma greve que terá de ser "monitorizada ao longo do dia".

Ainda assim, a porta-voz da CP aconselha os utentes a informarem-se sobre as ligações ferroviárias disponíveis através do "call center" da empresa, nas estações ou nas bilheteiras

A greve dos revisores da CP irá decorrer até às 13:00 de terça feira. Em causa está o congelamento dos salários e a intenção do Governo em privatizar algumas linhas, precisamente aquelas que o sindicato considera ser "as mais rentáveis".

"Esta medida vai contra os interesses dos utentes, pois os custos dos bilhetes irão disparar, e contra os trabalhadores, já que a empresa irá ficar numa situação completamente insustentável", concluiu Luís Bravo.



Luís Moreira


News Release 1865 : Metro de Lisboa favoreceu empresas de Godinho


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 18:54

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal Diário de Notícias, publicada hoje na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

Inspecção-Geral das Obras Públicas detectou irregularidades em concursos realizados pelo Metropolitano de Lisboa em 2002, em que as empresas de Manuel Godinho saíram vencedoras.

Uma auditoria da Inspecção-Geral das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (IGOPTC), realizada recentemente no Metropolitano de Lisboa, detectou um conjunto de irregularidades em dois concursos de que acabaram por sair vencedoras, em 2002, duas empresas de Manuel Godinho, o empresário da sucata detido desde Outubro do ano passado no âmbito do processo "Face Oculta".

Os dois concursos, lançados ainda antes de 2000, pela administração então liderada por António Martins, estavam interligados e envolviam dois contratos - um para compra da sucata de 77 carruagens do Metro dos anos 70 e outro para desmantelamento das mesmas, tratamento e remoção do amianto existente no material. Um negócio de cerca de 371 mil euros (cerca de 66 mil contos) que acabou por ser adjudicado à O2 e à SEF - Sociedade de Empreitadas Ferroviárias, duas sociedades do sucateiro de Ovar, já durante a administração liderada por Manuel Frasquilho. Valor que, curiosamente, o empresário só terá pago quase cinco anos mais tarde. Isto apesar de ter ganho o negócio à conta de "não terem sido respeitadas algumas das regras concursais", adiantou ao DN fonte ligada ao processo.

Aliás, adianta a fonte, o primeiro concurso para o desmantelamento e tratamento do amianto, de que saiu vencedora uma empresa não pertencente a Manuel Godinho, chegou mesmo a ser anulado já na gestão de Manuel Frasquilho. O motivo para a anulação era que a empresa vencedora não dava garantias suficientes de um tratamento adequado dos resíduos de amianto, adiantaram fontes ligadas ao Metro naquela altura.

Manuel Frasquilho, em declarações ao DN, dá outra explicação. Confirma que anulou o concurso, mas nega irregularidades e pressões. "Anulei o concurso no interesse do Metropolitano de Lisboa. Porque a empresa que o ganhara levava tanto dinheiro para tratar o amianto que lhe dávamos as carruagens e ainda tínhamos de lhe pagar pelo trabalho". Por isso, o gestor "está de consciência tranquila".



O então presidente do Metro de Lisboa diz que foi ouvido pela IGOPTC há pouco tempo sobre os dois concursos, mas apenas foi questionado sobre um despacho proferido por si, enquanto responsável da área, que teve de assumir porque o colaborador que a detinha falecera. Esse despacho, explicou, visava evitar que "a comissão de avaliação das propostas do concurso para a venda das carruagens adjudicasse o negócio a uma determinada empresa sem ter em conta o parecer da outra comissão que avaliava as propostas do outro concurso para o desmantelamento do material, remoção e tratamento do amianto".

Segundo outras fontes, a auditoria da IGOPTC, entregue na última semana ao Metropolitano de Lisboa, para que possa exercer o contraditório em dez dias, conclui que o concurso teve vários avanços e recuos e que o parecer do júri não foi respeitado. Além disso, terá chegado a haver pressões da administração sobre a comissão de avaliação e alterações das propostas.

O DN tentou apurar junto de um elemento do júri, no caso Carlos Meira Rodrigues, os pormenores do concurso, mas este recusou-se a comentar o assunto.

Esta auditoria, agora realizada, como outras a efectuar no sector, surge na sequência de um pedido do ministro das Obras Públicas, António Mendonça, feito em Novembro depois das primeiras notícias sobre o processo "Face Oculta" - que detectou irregularidades nos negócios de Manuel Godinho com várias empresas participadas do Estado.

Já em Fevereiro deste ano, o ministério de António Mendonça emitiu um comunicado com o resumo da primeira auditoria feita pela IGOPTC e pela Inspecção-Geral de Finanças às empresas do sector. Auditoria que, segundo o comunicado, dava conta de que em cinco delas, entre as quais o Metropolitano de Lisboa, tinham sido detectadas irregularidades nas relações contratuais com as empresas do sucateiro de Ovar. Por isso, o ministro pediu à IGOPTC o desenvolvimento de inspecções mais aprofundadas nas cinco entidades. É o que está a ser feito agora. Essas auditorias, segundo o inspector-geral, Feliciano Martins, só deverão estar concluídas em Maio. Até lá não haverá nada a revelar ou a comentar, adiantou aquele responsável.


Créditos: Pela foto, agradecimento ao DN.


Luís Moreira


News Release 1864 : MM apresentado a alunos suiços


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 18:00

SISTEMA DE MOBILIDADE DO MONDEGO APRESENTADO A ALUNOS SUÍÇOS

Segundo informa a MM Metro Mondego e citando, no dia 06 de Abril, durante a tarde, um grupo de alunos finalistas do Master de Engenharia do Ambiente da Escola Politécnica Federal de Lausanne, participaram numa sessão de apresentação do SMM, onde esteve o Presidente da Metro Mondego, Prof. Álvaro Seco. De seguida decorreu uma visita ao espaço de intervenção no canal da Baixa de Coimbra.

A viagem de finalistas desta escola é uma visita de estudo técnica e cultural que ocorre no fim do curso, patrocinada também pela EPFL. A visita veio primeiro a Coimbra, seguindo para a Aveiro e, por fim, para o Vale do Douro. A orientação está a cargo do Prof. François Golay, director do LaSIG, laboratório de SIGs da Escola Politécnica Federal de Lausanne.


Luís Moreira


News Release 1863 : Espanha chama empresas portuguesas para TGV


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 18:33

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal Diário Económico, publicada no passado dia 7 na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

Mota-Engil, Soares da Costa ou Edifer podem entrar na corrida a um ‘bolo’ de 16 mil milhões.

As empresas portuguesas de construção vão ser convidadas pelos gigantes espanhóis do sector e da área das concessões para integrar os futuros consórcios que entrarão na corrida aos concursos para construção e exploração de linhas de alta velocidade ferroviária em Espanha, entre outros projectos.

O compromisso foi assumido ontem, por José Blanco López, ministro Espanhol do Fomento, após uma reunião ao início da tarde com o ministro português das Obras públicas, António Mendonça.

"Convidaremos as empresas espanholas para se associarem a empresas portuguesas para participarem em concursos públicos. É um compromisso assumido com o ministro português, um compromisso de cooperação que queremos ver reforçados", assegurou José López Blanco, na conferência de imprensa conjunta ontem realizada no Ministério do Fomento espanhol, em Madrid.

As empresas portuguesas de construção e obras públicas queixam-se há vários anos de que, ao contrário de Portugal, onde as empresas espanholas têm conseguido obter quotas de mercado significativas em anos consecutivos, Espanha é um mercado muito fechado, restringindo as oportunidades às empresas lusitanas.

José Blanco responde: "Em Espanha os concursos são concursos públicos, transparentes". No entanto, enquanto nos últimos anos as empresas espanholas conseguiram obras no valor de cerca de 3,3 mil milhões de euros em Portugal, a facturação das construtoras portuguesas em Espanha é meramente residual.

"Há uma vontade dos dois governos para que as empresas dos dois países cooperem e se associem, participando em conjunto nos concursos públicos de infra-estruturas em Espanha, precisamente para corrigir essa assimetria", sublinhou o ministro português das Obras Públicas. António Mendonça revelou que existem já diversas plataformas em estudo para concretizar essas associações de construtoras portuguesas e espanholas para entrar no mercado de obras públicas do país vizinho.

Hoje, na estação ferroviária de Chamartín, em Madrid, o Primeiro-ministro espanhol, José Luís Zapatero, vai apresentar oficialmente o plano extraordinário do seu governo para investimento em infra-estruturas, no valor de 16 mil milhões de euros.

O programa, designado PIITS - Programa de Investimento em Infra-Estruturas para o Transporte Sustentável - vai garantir cerca de 400 mil empregos. Do montante de investimento previsto, 50% será aplicado no sector ferroviário. O Banco Europeu de Investimento (BEI) financiará metade deste valor. É a este bolo que empresas como a Mota-Engil, Soares da Costa, Teixeira Duarte, Opway, MSF, Edifer, Lena e outras empresas de média dimensão pretendem aceder.



Paulo Almeida



News Release 1862 : E se houvesse comboio entre Aveiro e Ílhavo


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 18:30

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal Diário de Aveiro, publicada hoje na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

A entrada em funcionamento do ramal ferroviário do porto de Aveiro para transporte de mercadorias abriu uma frente de debate sobre o transporte de passageiros

A inauguração do Ramal Ferroviário do Porto de Aveiro intensificou o debate sobre a possibilidade da linha servir também para o transporte de passageiros que se deslocam diariamente entre Aveiro e Gafanha da Nazaré. A ferrovia poderia constituir também uma alternativa para o acesso às praias.
Depois da recente inauguração do ramal, não houve um posicionamento oficial de qualquer organismo ou autarquia sobre este assunto, mas têm surgido opiniões nesse sentido, tendo mesmo sido um tema de conversa entre os convidados que fizeram a viagem inaugural no novo ramal do Porto de Aveiro, entre os quais se encontrava o primeiro-ministro, José Sócrates.


O presidente do Turismo Centro Portugal, Pedro Machado, vê esta via inserida num plano da construção da linha de alta velocidade Aveiro-Salamanca. Neste quadro, este responsável vê “com bons olhos uma intervenção desse tipo, a médio prazo, e o aproveitamento turístico deste troço com esta paisagem”. A linha de alta velocidade será uma “vantagem competitiva”, diz Pedro Machado, sendo a estação de TGV uma “plataforma de distribuição para vias de segunda linha, incorporando no futuro a estação do comboio de alta velocidade para uma ligação a esta via (ao ramal recentemente inaugurado)”. Em termos genéricos, Pedro Machado vê o comboio como um “meio fácil e amigo do ambiente que permite a fruição da paisagem e ligação aos mercados turísticos, interno e externo”.



Paulo Almeida



News Release 1861 : Governo prorroga por um ano medidas preventivas para linha do TGV Lisboa-Porto


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 18:20

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal I, publicada no passado dia 8 na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

O Governo aprovou hoje uma resolução que prorroga por um ano as medidas preventivas destinadas à salvaguarda da construção da linha de alta velocidade ferroviária Lisboa-Porto e reduz as áreas sujeitas a estas medidas.

A resolução aprovada em Conselho de Ministros "vem reduzir as áreas sujeitas a medidas preventivas nos troços Lisboa-Vila Franca de Xira e Oliveira do Bairro-Porto da ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e o Porto, à luz do resultado dos respetivos procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental, e prorroga por um ano o respectivo prazo de vigência".

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, "as medidas preventivas visam acautelar a execução do projeto e evitar a sua oneração, na sequência de atos, actividades ou alterações do uso do território que possam ser prejudiciais a este objetivo e ao interesse público".

O Governo anunciou em março o adiamento, por dois anos, da construção da linha de alta velocidade Lisboa-Porto, no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

Na sequência desta decisão, a linha Lisboa-Porto, que representa um investimento de 3,8 mil milhões de euros, deverá estar concluída em 2017.



Paulo Almeida



News Release 1860 : Comboios CP para o Papa Bento XVI


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 18:00

Segundo conseguimos apurar, muitas pessoas pensam ir às missas que o Papa Bento XVI irá fazer em Portugal, de comboio, pelo que, a CP será chamada a responder a este pedido da clientela, ocasional bem sabemos mas que, gera em determinados dias sempre bons comboios e uma receita considerável, como a provar, temos o caso do Santuário de Lourdes em França, que bem conhecemos, pois fica a 2 kms da Gare de Lourdes da SNCF e que se faz a pé em poucos minutos. São centenas de comboios de peregrinos que em cada ano, demandam aquela estação francesa da linha Dax - Toulouse, com proveitos fantásticos para a SNCF. São comboios com origem na Itália (muitos deles), Alemanha, Benelux, de toda a França, Suiça e de países do leste europeu, que em comboios com 14/16 ou 18 carruagens atravessam a Europa (sem transbordo) para visitar o Santuário de Lourdes, que a par do de Fátima, recebem mais de 6 milhões de peregrinos por ano e são os dois mais importantes do culto mariano católico em todo o mundo.

Em relação ao nosso país e a visita de SS o Papa Bento XVI, temos cerimónias religiosas presididas pelo sucessor do Apóstolo Pedro, Lisboa, Fátima e Porto.

Para Lisboa estão pensados comboios especiais de peregrinos provenientes do Algarve, do Alentejo, da Beira Baixa e da Região Oeste.

Para Fátima (e o grave problema de acesso ferroviário - que o TGV poderá anular no futuro-) serão comboios do eixo Lisboa-Porto.

Para o Porto, pensa-se também em comboios especiais vindos do Minho, Linha do Douro e Beira Litoral.



Agora, o problema que se coloca, e não pode ser desvalorizada a importância deste transporte, de quem o procura, da sua sasonalidade, dos critérios de servir todo o tipo de cliente, sim, o prolema que se coloca é onde a CP vai buscar material circulante rebocado e motorizado (em parte) em quantidade para assegurar todas estas relações pensadas pelos católicos que se estão a organizar, mas que não sabem que a CP, não possui material para satisfazer esta procura nestes 4 dias (11 a 14 de Maio). A não ser que ainda consiga trazer algum material rebocado da RENFE, que também não abunda muito para lá da fronteira e que poderá cá chegar com peregrinos espanhóis. Muitas pessoas podem dizer, que falta nos faz o material que foi para a Argentina, mas na altura não se pensou nisso, não por causa do Papa agora, mas de outras situações plausíveis de acontecer. Como sempre dissemos, algum desse material ainda bem que lá está, mas outro, nunca lá devia ter chegado como as 22-40 que fazem sempre falta, seja para esta possível oferta, seja para outros concursos em que são pedidos à CP comboios especiais com muitas carruagens e não existem no parque.

Por falarmos do papa nesta Release, lembramos que a CP, teve a honra de transportar nos seus comboios, entre Lisboa - Coimbra - Porto - Braga, em Maio de 1982, aquele que a transportadora ferroviária nacional considerou o seu passageiro mais importante de sempre, ou seja, o já falecido e anterior Papa João Paulo II, em que a loco 2611 Alsthom ainda hoje conserva uma placa, alusiva à honra de ter rebocado o comboio papal.


Luís Moreira


News Release 1859 : Obras na Linha do Corgo continuam paradas


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 17:28

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do jornal Notícias de Vila Real, publicada no passado dia 6 na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

A Linha Ferroviária do Corgo, que liga Peso da Régua a Vila Real, encerrou em Março de 2009, por questões de segurança, para não mais abrir. A visita a Vila Real da então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, em Julho do ano passado, para dar início às obras de “levantamento da via e reperfilamento da plataforma”, a primeira fase de remodelação da linha do Corgo, fazia prever que este assunto estaria, por fim, resolvido. Contudo, no fim desta intervenção inicial, orçada em 4,4 milhões de euros, as obras nesta via-férrea centenária cessaram, fincando por cumprir o prazo de conclusão da reparação dos 26 quilómetros da linha, agendado para o final deste ano. O investimento de 23,5 milhões de euros não foi aplicado na sua totalidade e muita obra ficou por acabar.


Entretanto, a circulação no troço da linha do Douro entre o Tua e o Pocinho foi retomada na passada quinta-feira, após mais de três meses suspensa devido a um desabamento de pedras. Segundo a REFER, empresa proprietária desta infra-estrutura, “as condições de segurança forma repostas, e o serviço de passageiros será reiniciado com o horário que estava em vigor antes da suspensão da circulação”.

A linha do Douro é a única activa na região, após o recente encerramento das linhas do Corgo e Tâmega em 2009 e da linha do Tua em 2008, na sequência de vários acidentes registados nesse ano.


Créditos: Pela foto, agradecimento ao NVR.


Paulo Almeida



News Release 1858 : Bairro Camões ainda é Habitado


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 17:02

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do Jornal Torrejano, publicada hoje na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

Contam-se pelos dedos de uma mão o número de pessoas que vivem no Bairro Camões, junto ao antigo campo de futebol do Entroncamento. E, ainda assim, as que lá vivem são muitas - os moradores que restam naquele bairro são familiares de funcionários (alguns já falecidos) da Refer, a proprietária dos imóveis, que pagam rendas baixas, condizentes com as débeis condições de conservação das casas.

Houve, ao longo dos anos, desinteresse em requalificar as habitações daquele emblemático bairro e agora, se calhar, já é tarde demais para pensar nisso. A história deste e de outros bairros, como o Vila Verde, está intimamente ligada à do desenvolvimento do Entroncamento, enquanto cidade ferroviária. Projectado pelo arquitecto Cottinelli Telmo e construído em 1926, o Bairro Camões nasceu numa lógica já experimentada noutros países europeus, como França e Inglaterra, onde foram construídas habitações para albergar os funcionários e familiares que migraram das zonas rurais para corporizarem o projecto de crescimento da rede ferroviária.

Esta zona habitacional tem características diferentes das dos outros. Com agrupamentos de casas peculiares, ao estilo inglês, destacam-se os beirados, os alpendres, os gradeamentos e os espaços para jardim. Já na década de 20, pode dizer-se, o Bairro Camões tinha as condições de segurança que têm hoje os mais modernos condomínios: não era possível o acesso à ”cidade-jardim” devido ao controlo exercido na entrada.

Actualmente não há esse controlo e, pelo contrário, as ruas internas do bairro estão escancaradas e acessíveis aos convidados menos desejados. Para evitar que as casas abandonadas sejam local de abrigo de toxicodependentes, janelas e portas foram entretanto emparedadas. Um mal necessário, mas que causa um impacto visual negativo.

Concurso Europan pode ser a solução
A recuperação e reabilitação da Escola Camões e dos bairros Camões e Vila Verde, poderão ser possíveis caso haja investidores que queiram dar andamento ao projecto que foi sujeito a candidatura e aceite no programa Europan 10.

A questão da reabilitação pode agora passar pela Invesfer, uma empresa do grupo Refer vocacionada para a valorização do seu património imobiliário. Neste sentido, a Invesfer está interessada em dar uma nova dinâmica de ocupação a sítios urbanos que perderam interesse, pelas mais diversas razões sociais.

O espaço, com cerca de nove hectares junto à via-férrea, é um dos dez sítios da Europa que vai ser abrangido pelo Europan 10, procurando, diz a Invesfer, ”reinserir os antigos bairros habitacionais numa nova urbanidade e repropondo-os à cidade como uma nova centralidade”.

O problema da degradação do Bairro Camões esteve mais uma vez em discussão na Câmara do Entroncamento, na passada segunda-feira, em reunião de executivo. Alexandre Zagalo, vereador socialista, lançou o debate, referindo que não vê outra alternativa que não seja a passagem daquele património para alçada da autarquia, alegando que a Refer jamais terá sensibilidade para requalificar o bairro. Jaime Ramos (PSD), presidente do executivo, rejeitou frontalmente a proposta, considerando-a a mais descabida que alguma vez havia ouvido e lembrou que os vereadores socialistas estão numa posição privilegiada para reclamarem junto do Governo uma solução. Carlos Matias (BE) reforçou a sua preocupação com o estado de degradação das habitações e afirmou que se a Refer for privatizada, as remotas possibilidades de intervenção serão redondamente anuladas: ”As empresas privadas estão menos sensíveis para estas questões de responsabilidade social”.



Paulo Almeida



News Release 1857 : Locomore versus DB


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 16:42

A Locomore Rail GmbH & CoKG, que é um futuro operador ferroviário privado alemão, baseado em Berlin, acaba de anuciar que vai lançar um serviço de longo curso entre Hamburg e Köln a começar em Abril de 2011, fazendo assim directa concorrência com a estatal DB Deutsche Bahn.

A Locomore quer fazer 3 comboios/dia com um preço competitivo, a fim de conseguir alcançar quota de mercado face à poderosa DB. de referir ainda que este operador privado, é constituído por capital de investidores britânicos e norte-americanos.


Luís Moreira


News Release 1856 : Acidente Ferroviário no Alto Adige (Itália)


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 15:04

Na manhã de hoje, aconteceu um acidente ferroviário grave, na região alpina italiana do Alto Adige, perto de Bolzano e da linha Verona-Brennero, operada pela Trenitalia. O acidente deu-se por volta das 09:00 locais (08:00 em Lisboa) e envolveu uma composição automotora diesel de via estreita que descarrilou por motivo de queda de barreiras e elementos para a via férrea. Esta linha, foi inaugurada em 2005 e serve Bolzano a Malles, via Merano e é explorada pela operadora privada SAD.



Este acidente provocou 9 mortos, 7 feridos graves e 21 feridos ligeiros. Editamos de seguida a correspondente ficha Rail Safety Notice relativa a este acidente.



Créditos: Pela foto, agradecimento à ANSA.


Luís Moreira


News Release 1855 : Encontro Nacional de Militantes do PS na REFER


Faro [Portugal], 12.04.2010, Semana 16, segunda-feira, 13:41

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do portal Entroncamento Online, publicada ontem na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.

Realizou-se dia 10 de Abril, na biblioteca municipal de Torres Novas o Encontro Nacional PS – REFER.

Neste evento discutiu-se o futuro da ferrovia em Portugal, abordando questões como o regime de reforma dos trabalhadores, as perspectivas para a rede convencional ou o projecto de alta velocidade (TGV).

No decorrer do evento, durante a sua intervenção, o Presidente da Concelhia do PS Entroncamento, Mário Balsa, afirmou que não é possível haver um pensamento estratégico e sustentável para a ferrovia sem que todos os parceiros com responsabilidades no sector trabalhem de forma concertada e articulada.

“Estamos numa época em que o país tenta sair de uma crise que nos afecta a todos e em que a sustentabilidade adquire uma grande importância na nossa economia.

Tanto Portugal como o Entroncamento precisam de se voltar para a ferrovia se querem crescer de forma sustentada. Desta forma não é possível a Câmara Municipal do Entroncamento continuar a trabalhar de forma isolada, sem ouvir e sem se fazer ouvir junto dos seus parceiros naturais.

Este afastamento da autarquia relativamente à REFER e ao Governo só se traduz no enfraquecimento do município enquanto cidade ferroviária.

Se é à REFER que compete fazer a gestão da rede ferroviária nacional é ao executivo camarário que compete fazer diligências e promover consensos por forma a que o Entroncamento volte a captar serviços relacionados com a ferrovia e aumente a oferta de empregos do município”.



Paulo Almeida