27 maio 2010

News Release 2129 : Taxistas e comerciantes revoltados com degradação do Largo da Estação na Póvoa


Faro [Portugal], 27.05.2010, Semana 22, quinta-feira, 21:09

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: O Mirante
Autor: Jorge Afonso da Silva
Data: Hoje

Os taxistas e comerciantes do Largo da Estação, na Póvoa de Santa Iria, concelho de Vila Franca de Xira, estão revoltados com o estado de degradação e abandono a que o local está votado.

O chão está levantado, foi colocado um sanitário amovível pela junta local que raramente é limpo, deitando um cheiro insuportável que incomoda comerciantes, taxistas e moradores. Os homens do volante são ainda obrigados a passar todo o dia ao sol pois não têm uma cobertura para as viaturas.

“A casa de banho é um foco de doenças. Não vêm limpar nem desinfectar. Às vezes é a própria malta que vai buscar a água. Ninguém aguenta. Num país civilizado não se vê uma coisa destas. Era bom que viesse cá o delegado de saúde”, afirma Rui Costa, 55 anos, taxista há 14, que acrescenta. “Sobre o chão, devem estar à espera que salte uma pedra e que fira uma pessoa ou parta o vidro”, alerta o taxista.

Estacionado ao seu lado está o colega António Soares. “Deviam colocar aqui uma cobertura como há em Vila Franca de Xira. Estamos aqui ao sol sem protecção nenhuma. Não temos condições. Já tivemos mais problemas com o trânsito. Mas a polícia ainda vem aqui de vez em quando e multa as pessoas que estacionam”, revela o taxista que conduz uma das sete viaturas que habitualmente operam naquele local.

Elementos das várias cores políticas já visitaram a zona por diversas vezes e aproveitaram para tirar fotografias. Mas até agora nada foi feito. “Não sei se a própria máquina consegue arranjar isto”, ironiza o taxista em tom de revolta.

“Vêm cá ver mas depois ninguém faz nada. Falei com a junta para vir colocar, ao menos, cimento. Passou-se o Inverno e o chão levantou todo. Isto está mesmo abandonado. Ninguém quer saber deste lado. É tudo lá para cima. Mas lá também é um dormitório. É uma cidade que não tem estruturas de cidade”, afirma Maria Helena Mota, 61 anos, moradora no Largo da Estação.

A comerciante revela que, desde a altura em que se passou de duas para quatro vias-férreas – há cerca de 10 anos – a zona “praticamente morreu”. “Se não estivessem aqui os táxis, ninguém parava aqui. O progresso tem destas coisas”, lamenta, dizendo ainda que a própria estação apresenta vários problemas (vêr caixa).

Sobre a eventual colocação de uma cobertura de protecção do sol para os taxistas, o presidente da junta da Póvoa de Santa Iria, Jorge Ribeiro, diz que essa questão nunca lhe foi colocada mas que é um assunto que se pode estudar. Em relação ao sanitário revela que foi a pedido dos próprios taxistas, mas garante que já o mandou retirar.

O vereador com o pelouro das obras na câmara de Vila Franca de Xira assegura que dentro de dias o chão será alvo de uma intervenção. Rui Rei acrescenta ainda que aquela zona não pode ser alvo de obras profundas, uma vez que é abrangida pela candidatura a fundos europeus dos Eco-Bairros, que visa requalificar várias áreas da Póvoa.

Só uma casa de banho a funcionar

Depois de ouvirmos as queixas de comerciantes e taxistas do Largo da Estação, na Póvoa de Santa Iria, fomos até à estação – situada a cerca de 50 metros do local – e confirmámos que das três casas de banho existentes, apenas a que está colocada na plataforma 3 funciona, mas a troco de 20 cêntimos.

Ao que apurámos no local, junto a um vendedor de bilhetes e de um proprietário de um quiosque, foi a própria CP que decidiu encerrar as casas de banho, devido a actos de vandalismo praticados no local.

Quanto aos elevadores e às escadas rolantes, que segundo alguns taxistas e comerciantes estão frequentemente avariados, no dia da nossa passagem pelo espaço, sexta-feira, 21 de Maio, os mesmos estavam a funcionar perfeitamente.



Paulo Almeida



News Release 2128 : Secretário de Estado diz que TGV vai «animar» a economia


Faro [Portugal], 27.05.2010, Semana 22, quinta-feira, 21:09

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: A Bola
Autor: Redacção
Data: Hoje

Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia e da Inovação, defendeu, esta quinta-feira, que o projecto de alta velocidade (TGV) vai «animar» e não «secar» a economia nacional.

O governante considera mesmo que o TGV é um projecto «determinante» para Portugal, sobretudo no que respeita à ligação de mercadorias. «Não se pode dizer que vai secar o financiamento às Pequenas e Médias Empresas (PME) ou à economia portuguesa», porque «quem sabe qual o pacote de financiamento desta infraestrutura, percebe que são recursos que, ou são para ela, ou não serão para mais nada», disse, citado pela edição online do Expresso.



Paulo Almeida



News Release 2127 : PSD quer suspender linha Lisboa-Madrid por 3 anos


Faro [Portugal], 27.05.2010, Semana 22, quinta-feira, 20:56

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: Diário de Notícias
Autor: Redacção
Data: Hoje

A suspensão por um período mínimo de três anos do projecto de construção da linha ferroviária de alta velocidade Lisboa-Madrid, proposta pelo PSD, vai ser votada na sexta feira no plenário da Assembleia da República.

No projecto de resolução, o PSD diz que a linha Lisboa-Madrid é "um investimento que contribuirá para o aumento da dívida externa do país" e defende que o Governo deve apostar no "investimento público de menor dimensão".

O PSD aponta, como exemplo, a aposta "na recuperação do património degradado, requalificando a rede de tribunais, de esquadras e de equipamentos de saúde, de forma a estimular, de modo imediato, a actividade económica de base local das pequenas e médias empresas".

Durante a sessão, estará em apreciação, por proposta do CDS-PP, o decreto-lei que aprova as bases da concessão do projecto, construção, financiamento, manutenção e disponibilização do troço Poceirão-Caia, que fará parte da futura linha de alta velocidade Lisboa-Madrid, com abertura prevista para 2013.

O CDS-PP salienta o facto de o modelo escolhido pelo Governo ser uma parceria público-privada (PPP), salientando que o Executivo "anunciou, recentemente, a necessidade de controlar os custos presentes e futuros das PPP".

O CDS-PP diz também ser "dificilmente explicável" porque é que o Governo decidiu avançar com este troço, depois de ter suspendido as ligações Lisboa-Porto e Porto-Vigo "por causa do respectivo impacto nas finanças públicas e no endividamento" e afirma que "não estão clarificados os custos efectivos totais desta concessão, nem as necessidades de financiamento global".

O troço Poceirão-Caia, adjudicado ao consórcio co-liderado pela Brisa e pela Soares da Costa, representa um investimento de 1.359 milhões de euros e deverá entrar em obras no verão.

Em discussão estará também um projecto de resolução do PCP que recomenda ao Governo, entre outras matérias, "a rápida adopção dos procedimentos necessários à concretização da terceira travessia do Tejo, com a ligação entre o Barreiro e Lisboa, assegurando as componentes rodoviária e ferroviária e garantindo o transporte de mercadorias e passageiros".

O PCP recomenda ainda a adopção dos procedimentos para substituição o actual modelo de concessão a privados do protejo, construção, financiamento, manutenção e disponibilização da linha de alta velocidade "por um modelo integralmente público com um papel determinante do conjunto das empresas públicas ligadas ao sector (CP e CP Carga, REFER, EMEF), que garanta do ponto de vista técnico, na construção e manutenção da infra-estrutura, a incorporação" de 85 por cento de produção nacional.

O Governo anunciou a anulação do concurso para a construção do troço Lisboa-Poceirão, que integra a terceira travessia do Tejo e também fará parte da futura linha Lisboa-Madrid.

O Executivo suspendeu, por dois anos, a construção das linhas de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo.



Paulo Almeida



News Release 2126 : Obras na linha acabam com comboios aos fins-de-semana


Faro [Portugal], 27.05.2010, Semana 22, quinta-feira, 20:46

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: O Mirante
Autor: Lili (leitor)
Data: Hoje

Se pensa utilizar o comboio para viajar até Lisboa durante os próximos fins-de-semana, é melhor informar-se muito, muito bem antes de o fazer. Nesta altura, por causa das obras que decorrem entre as estações de Setil e Entroncamento, o comboio deixou de ser uma boa alternativa de transporte aos sábados e domingos. Até há pouco tempo os regionais andavam com horas de atraso e na maior parte do percurso eram substituídos por autocarros. Agora também os comboios alfa e intercidades são afectados. No sábado passado o tempo médio de atraso destes comboios era de uma hora e vinte minutos. Avisos nas bilheteiras ou no site da CP a desaconselhar o uso do comboio, não havia. Após os passageiros comprarem os bilhetes, os mesmos antes de lhes serem entregues eram carimbados a vermelho com a frase: “ Aviso circulação fortemente perturbada”. E a “perturbação” vai continuar. Este sábado, já me avisaram nas bilheteiras do Entroncamento, vai ser o caos. Depois, logo se verá.


Paulo Almeida



News Release 2125 : TGV permite poupar 55 milhões em importações de petróleo


Faro [Portugal], 27.05.2010, Semana 22, quinta-feira, 20:35

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: Agência Financeira
Autor: Redacção
Data: Hoje

A introdução da alta velocidade em Portugal permitirá reduzir o consumo de energia primária em 200 mil toneladas equivalentes de petróleo por ano, gerando poupança de, pelo menos, 55 milhões de euros nas importações de produtos petrolíferos em 2020.

Esta é uma das conclusões do estudo «Análise geoestratégica do comboio de Alta Velocidade no contexto dos mercados do petróleo e do carbono», elaborado pelo Centro de Estudos em Economia da Energia dos Transportes e do Ambiente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), a convite da RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, refere a Lusa.

O objectivo do estudo, que será apresentado na sexta feira, foi quantificar os impactos da alta velocidade ferroviária nos mercados do petróleo e do carbono, bem como na redução das emissões poluentes, explicou à Lusa Álvaro Martins, coordenador da equipa que fez o estudo.

Uma das conclusões do estudo é, segundo Álvaro Martins, «uma redução de consumo de energia primária de 200 mil toneladas equivalentes de petróleo por ano».

«Isto em termos monetários, dependendo dos cenários de preços de energia, estimamos que poderá andar à volta dos 55 milhões de euros a preços de 99 [dólares por barril de petróleo] em 2020, podendo subir até aos 90 milhões de euros em 2040», acrescentou.

Poupança pode chegar aos 1.700 milhões até 2040

O responsável pelo estudo salientou o facto de, em termos acumulados, esta poupança, que tem por base um cenário moderado de evolução de preços, poder chegar aos 1.700 milhões de euros no período entre 2013 e 2040.

No que respeita à emissão de gases com efeitos estufa, o estudo aponta para «uma redução de emissões de 480 mil toneladas de CO2», que poderá originar «uma poupança que pode variar entre nove milhões de euros (se avaliarmos o CO2 a 30 euros por tonelada) e 40 milhões de euros/ano (se avaliarmos a 100 euros por tonelada)».

«O que há que reter é que a poupança acumulada entre 2010 e 2040 poderá variar entre os 300 e os 900 milhões», sublinhou.

Álvaro Martins explicou que o estudo tem por base a construção das três linhas de alta velocidade (Lisboa-Porto, Lisboa-Madrid e Porto-Vigo) no calendário inicial, ou seja, não tem em conta os adiamentos anunciados este ano pelo Governo. «Os adiamentos alteram os pressupostos, logo alteram os resultados», concluiu.



Paulo Almeida



News Release 2124 : 4 anos de metro no Aeroporto do Porto


Faro [Portugal], 27.05.2010, Semana 22, quinta-feira, 12:31

Faz hoje 4 anos que a MP Metro do Porto, fez mais uma oferta excepcional aos seus clientes e a toda a região Metropolitana do Porto, ao fazer inaugurar o troço da linha violeta entre a estação dos Verdes e a estação do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, ficando assim a ser o único aeroporto do país a estar ligado por via férrea em rede, neste caso, em metro ligeiro.



Também merece destaque, que igualmente no dia de hoje se cumprem 2 anos da inauguração do troço da linha amarela entre as estações de João de Deus e D. João II.


Luís Moreira


News Release 2123 : Empresa do TGV será extinta e integrada na Refer


Faro [Portugal], 27.05.2010, Semana 22, quinta-feira, 12:24

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media na internet, com informação ferroviária relevante.

Fonte: Diário Económico
Autor: Nuno Miguel Silva e Miguel Costa Nunes
Data: Hoje

Adjudicação do primeiro contrato de TGV e adiamento dos outros tira sentido à RAVE.

A empresa pública encarregue de definir a estratégia para a rede de alta velocidade ferroviária em Portugal vai ser extinta. O Diário Económico apurou que a Rede de Alta Velocidade (RAVE) será dissolvida e os seus quadros profissionais integrados na Refer, a empresa, também estatal, encarregue da gestão da rede ferroviária nacional.

Apesar de fonte oficial do Ministério das Obras Públicas ter desmentido, o Diário Económico sabe que a RAVE, uma empresa pública constituída no ano de 2000 para assegurar a condução dos projectos dos troços de TGV em Portugal, vai ser dissolvida a curto-prazo.

Segundo fonte ligada ao sector, esta medida faz todo o sentido. Numa conjuntura de crise financeira internacional, em que a liquidez dos mercados é diminuta, o projecto português de alta velocidade ferroviária deixou de ser prioritário.


Paulo Almeida