Porto [Portugal], 21.08.2007, Semana 34, Terça-Feira, 21:41 - Mais uma vez, voltamos a denunciar de forma veemente, o mau serviço que a TVI está a prestar, ao referir-se novamente, no Jornal Nacional das 20:00 do dia de hoje, ao sistema Tarifário que a CP está a praticar. Tivemos ocasião de poder ver e ouvir a sua peça jornalística, e sabemos que mais que expectável, a TVI, sendo líder de audiência, sabe que terá imensa repercussão (neste caso, enorme perda de imagem e prejuízo para a CP), esta denúncia que está a fazer, que assenta num conceito tal modo errado, que não pode ser tido em conta, porque senão, pode-se por em causa, qualquer tabela, seja ela da CP, como do padeiro, da loja de pronto-a-vestir, ou da loja de brinquedos, ou também como exemplo EDP, PT, CIMPOR, ou outra empresa qualquer.
Como os amigos leitores sabem, já nos referimos a esta matéria, por exemplo, através das News Releases 661 e 638, onde explicamos de modo superficial, aquilo que é essencial e fundamental, e não a habilidade de se arquitectar esquemas, para se pagar menos, ainda para mais em tempo de crise. Não é assim.
A fim de darmos o nosso correcto contributo e procedermos conforme a nossa consciência nos dita, gostariamos de tornar públicas, as seguintes diligências, que já fizemos e iremos fazer, ou seja:
1 - Acabamos de fazer contacto telefónico com a TVI, em Queluz, onde por já não se encontrar ninguém na Agenda, falamos com as Relações Públicas, onde fomos atendidos, e fizemos denúncia, do que acima já referimos. Pedimos também o favor, de amanhã, ser transmitida à Agenda, a nossa posição e apelamos desde já, à TVI, para parar imediatamente de estar a prestar um mau serviço, e a causar uma enorme perda de imagem, além de enorme prejuízo, à CP Comboios de Portugal, que defendemos como se fosse nossa, além de estar envolvido na origem deste caso, o Jornal de Barcelos e agora também a DECO, que está já a falar errado e já ficou mal na fotografia, como se costuma dizer.
2 - Embora sabendo que a TVI, não tem coragem para o fazer, ou seja, vir ter connosco e ouvir-nos, a LUISFER, dá a cara e colocou-se à sua disposição para esclarecer, dar a devida explicação e mostrar à TVI, que aquilo que está a sugerir e a recomendar, é disparate total. Também no pequeno diálogo que tivemos oportunidade de ter, com a colaboradora deste serviço de relações públicas da TVI, ficou devidamente percebido, que não pertencemos à CP, mas falamos em nome dela e a defendemos como se fosse coisa nossa, e ficou igualmente percebido pela TVI, que não somos alguém com sede de protagonismo e que temos por trás, 30 anos de comboios e de dedicação ferroviária, ou seja, sabemos do que falamos, ao contrário da TVI, que não sabe do que fala e estudou mal a lição.
3 - Por outro lado, amanhã, iremos contactar de modo urgente a CP Comboios de Portugal, no sentido de, se assim o entenderem e aceitarem, por em prática este nosso parecer/conselho e que se traduz no seguinte:
3.1 - Dar instruções imediatas ao pessoal da Revisão e Bilhetes, no sentido de não recomendar partições de bilhetes, aos clientes CP. Pedir à REFER que atende os clientes CP, que dê igualmente instruções ao pessoal das bilheteiras, para proceder de igual modo, ou seja, fazer aquilo que sempre se fez, e não recomendar partições de bilhetes.
3.2 - Em trânsito, ou seja, nos comboios, se forem apresentados bilhetes partidos para um determinado trajecto, aceitar a revisão dos mesmos que forem apresentados e não fazer comentários sobre esse aceitamento, pelo menos por enquanto, não for devidamente protegida e blindada a respectiva Tarifa Geral de Transportes - Parte I - Passageiros e Bagagens.
3.3 - A CP, deverá responsabilizar de modo imediato, aqueles que estão na base destes nefastos acontecimentos, nomeadamente pela via judicial, o Jornal de Barcelos, que foi o primeiro, assim como outros periódicos que fizeram eco, mas de modo especial a TVI, que pela sua envolvência e papel, tiveram e estão ter, um comportamento de grande gravidade, que causaram já à CP, danos irreparáveis, que nunca mais serão compensados, pois será de todo impossível, reparar-se pela mesma via, todos os prejuízos de imagem e perdas financeiras. De igual modo, responsabilizar também a DECO, pelo papel activo que está a ter, numa matéria que como as outras entidades, não tem razão.
4 - Proceder segundo a recomendação que o IMTT e MOPTC, já fizeram, à CP, sobre esta própria matéria.
Luís Moreira
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A LUISFER Estudos e Realizações Ferroviárias, é uma organização pessoal privada de Luís Moreira, que tem como objecto, efectuar estudos e realizações ferroviárias, de âmbito nacional ou internacional, sejam eles no caminho-de-ferro puro ou no modelismo à escala. A LUISFER, tem uma experiência acumulada de mais de 30 anos, pois foi fundada em 13 de Agosto de 1976 e tem a sua sede na cidade do Porto, Portugal, e é a mesma LUISFER, sócia ordinária da ADFER, da APAC e membra da CP Entusiastas e do Clube CISALPINO, assim como mantém excelentes relações com todas as organizações ferroviárias e com todos os operadores ferroviários (pax, cargo e infra), nacionais e internacionais.
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