
Faro [Portugal], 13.11.2009, Semana 46, Sexta-feira, 18:16
O jornal Público, editou ontem na sua página electrónica, uma notícia que revela o interesse, que a multinacional francesa Alstom, tem no mercado ferroviário português. Com cortesia, editamos a referida notícia:
Alstom interessada no TGV, no Metro do Mondego e nos novos comboios para CP Lisboa
A fabricante de material ferroviário Alstom Portugal está interessada na alta velocidade ferroviária (TGV), no metro do Mondego e nos novos comboios para a CP - Comboios de Portugal, disse hoje o presidente da empresa, Ângelo Ramalho.
“Estamos num momento em que estão a ser lançados muitos concursos [no sector ferroviário] em Portugal e estamos interessados”, disse Ângelo Ramalho, apontando como oportunidades de negócio para a empresa, a médio prazo, a alta velocidade ferroviária e, a curto prazo, os concursos para Metro do Mondego e para o fornecimento de novos comboios à CP, que já foram lançados.
Na alta velocidade ferroviária, a Alstom está interessada nos concursos para os sistemas de sinalização e telecomunicações de toda a rede portuguesa e no fornecimento dos comboios, que ainda não foram lançados, precisou o presidente da Alstom Portugal, em declarações aos jornalistas, à margem de um ‘workshop’ organizado pela empresa, que decorre hoje em Lisboa.
Quanto ao projecto de alta velocidade, Ângelo Ramalho disse que a empresa “assiste serenamente a toda a discussão pública”, referiu.
“Não temos de interferir, não somos parte nessa discussão”, acrescentou, referindo que “o nosso país demora demasiado tempo a discutir e decide de uma forma lenta”.
A Alstom “está muito interessada em integrar nas suas ofertas a componente de parceria nacional” para projectos que a empresa desenvolva “em Portugal e no estrangeiro”, afirmou Ângelo Ramalho.
“Pretendemos criar uma rede de parcerias que não tem foco exclusivo no mercado nacional”, disse, salientando que a Alstom está actualmente presente em 60 países, “onde concorre a projectos no sector ferroviário, nos quais é possível integrar competências nacionais”.
A criação desta rede de empresas portuguesas com capacidade de fornecer e produzir componentes para projectos no sector ferroviário está hoje em debate no ‘workshop’ promovido pela Alstom.
A iniciativa junta cerca de 50 empresas e instituições que têm capacidades para equipar o interior os comboios, uma área que vale 300 milhões de euros por ano para a Alstom, segundo Ângelo Ramalho.

Luís Moreira

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