01 fevereiro 2010

News Release 1472 : Estudo encomendado pelo Ministério das Finanças coloca reservas a TGV


Faro [Portugal], 01.02.2010, Semana 06, Segunda-feira, 11:06

Editamos com cortesia, texto da notícia de Nuno Guedes publicado no site electrónico da TSF, que noticia mais uma incongruência sobre o tão malfadado TGV.

O estudo conclui que, para além de aumentar o endividamento público, o investimento nas linhas de TGV entre Lisboa e Porto e Porto Vigo terão pouca capacidade de retorno.
O Ministério das Finanças pediu a um professor da Universidade do Minho para avaliar as grandes obras públicas projectadas pelo Governo, tendo este chegado à conclusão de que as linhas de TGV Lisboa-Porto e Porto-Vigo representam um peso importante no aumento da despesa.




Estas duas linhas de alta velocidade aumentam as importações e fazem crescer o endividamento externo.

Os elevados custos de investimento vão também inflacionar a dívida pública durante muito tempo. Na ligação Lisboa-Porto, o retorno do investimento só chegará a longo prazo e a linha com ligação a Vigo poderá mesmo causar prejuízo.

O estudo publicado pelo Ministério das Finanças define vários critérios para avaliar os investimentos públicos e sublinha as enormes diferenças entre o retorno previsto para as três linhas de TGV.

Dos três troços de alta velocidade, Lisboa-Madrid é o único que pode ser claramente rentável para o Estado. Os prós-e-contras de outras obras públicas também são avaliados, tal como o investimento em escolas e equipamentos de Saúde.

As conclusões sublinham que as estradas vão ajudar a aumentar o emprego no curto prazo, mas assinalam que a rodovia tem um impacto marginal na competitividade do país. De acordo com os especialistas, as barragens e o novo aeroporto de Lisboa são os melhores investimentos para estimular o crescimento da economia a longo prazo.


Sobre esta matéria desejamos referir que não damos qualquer valor a este estudo, feito por um professor da Universidade do Minho, entidade esta, que para nós não representa uma mais-valia a nível do conhecimento ferroviário e que além disso, não respeita a dignidade das pessoas. Sobre este "estudo", devemos dizer que se a conclusão que se tira do referido trabalho, se resume a isto, então está tudo ao contrário, porque, quanto a custos, eles hoje são elevados por culpa do governo, que arrastou este projecto durante anos e anos, por isso, cada "dia" que passa, mais caro fica. Se aliás, o projecto fosse pensado e executado conforme nós pensamos e estamos cansados de o dizer, nada disto acontecia ou era falado. Portanto, não temos pena do Ministério das Finanças que agora pense assim, porque sempre governo. Por outro lado e focando então o essencial, a LGV entre aquém e Lisboa e depois até Vigo e além, (e não Lisboa a Porto e depois Porto a Vigo, como se fossem duas linhas, enfim mais uma estupidez, nunca corrigida pela RAVE, media e pessoas em geral, estas últimas sem culpa, porque não informadas), não terá os problemas a nivel de retorno a médio prazo, porque terá o tráfego suficiente e recomendado para uma LGV, mesmo avaliando pelo padrão duma LGV da RFF ou NBS da DB. Quanto a Lisboa e Madrid, aí sim, será necessário uma mais-valia associada a fim de lhe dar tráfego, o mesmo se aplicando à ligação entre (Aveiro) e Salamanca.

Créditos: Pela foto, agradecimento à Wikipédia. For photo, thanks to Wikipedia.


Luís Moreira


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