
Faro [Portugal], 05.04.2010, Semana 15, segunda-feira, 15:53
Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do portal Diário Digital, publicada anteontem na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante.
A Takargo, operadora ferroviária do grupo Mota-Engil, acusa a CP Carga de abuso de posição dominante por esta empresa ter recusado acatar uma recomendação do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) para que abra a utilização dos seus terminais de mercadorias pela concorrência, noticia este sábado o jornal Público.
A Takargo, criada há dois anos, foi o primeiro operador privado no transporte ferroviário de mercadorias em Portugal.
«Em Espanha, tenho acesso livre a qualquer terminal de mercadorias, onde está perfeitamente clarificado o tipo de prestação de serviços e o respectivo preço, pois eles têm uma relação muito transparente com todos os players», disse ao jornal o administrador da Takargo, Pires da Fonseca.
O IMTT fez uma recomendação à CP para que, até Janeiro deste ano, apresentasse os custos de funcionamento de cada terminal e estabelecesse um preçário destinado à concorrência, que para já se limta à Takargo.
A empresa pública, contudo, não cumpriu até ao momento a recomendação e remeteu para a CP Carga, subsidiária criada em Agosto último, quaisquer esclarecimentos sobre este tema.
O IMTT considera que a sua recomendação é «vinculativa» e indicou ao jornal que irá «chamar a CP e a Refer para darem uma explicação sobre esta matéria», admitindo a aplicação de sanções pecuniárias à CP.

Paulo Almeida


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