15 maio 2010

News Release 2059 : Refer inicia regularização da ribeira de S. Martinho


Faro [Portugal], 15.05.2010, Semana 20, sábado, 15:10

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia dos media, com informação ferroviária relevante.

Fonte: Correio do Minho
Autor: José Paulo Silva
Data: Ontem

As obras de regularização da ribeira de S. Martinho, em Fradelos, iniciaram-se esta semana, seis anos após a conclusão da empreitada de modernização do ramal ferroviário de Braga que provocou alterações significativas no caudal daquele curso de água.

Após sucessivas reclamações da junta de freguesia e a alteração de vários projectos por parte do Ministério do Ambiente, a empresa REFER arrancou na passada segunda-feira com a regularização do leito da ribeira, empreitada que tem um prazo de execução de 120 dias. Os trabalhos visam aumentar o leito daquele afluente do rio Este, evitando as inundações que se têm registado desde que a ribeira passou a receber as águas pluviais do terminal de mercadorias do ramal de Braga.

João Martins, presidente da Junta de Freguesia de Fradelos, explicou que a impermeabilização da grande área de terreno do terminal de mercadorias faz engrossar o caudal da ribeira quando se regista forte pluviosidade, provocando inundações nos terrenos agrícolas do vale de S.Martinho.

Para além do alargamento do leito, as margens da ribeira de S.Martinho serão empedradas num troço de cerca de 400 metros na zona central da freguesia de Fradelos.

TGV: sem informação

Entretanto, a junta de Fradelos equaciona a apresentação de um abaixo-assinado na Agência Portuguesa do Ambiente, reclamando informação sobre a declaração de impacto ambiental do projecto do troço ferroviário de alta velocidade (vulgo TGV) entre Braga e Valença.

A declaração deveria ter sido aprovada em finais de Março mas, concluído que foi o período de discussão pública do projecto que, a ir avante, retalhará novamente o território da freguesia de Fradelos.

Depois de ter solicitado, sem êxito, informação sobre a declaração de impacte ambiental do troço cuja construção já foi entretanto adiada pelo Governo, a junta deve juntar-se aos 25 proprietários da freguesia que apresentaram reclamações no período de discussão pública para exigir saber se o traçado da futura linha de alta velocidade se mantém válido.


Paulo Almeida



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