22 abril 2010

News Release 1925 : Estudos para prolongar metro quase concluídos


Faro [Portugal], 22.04.2010, Semana 17, quinta-feira, 13:08

Com cortesia, editamos na íntegra, notícia do Jornal de Notícias, publicada hoje na sua página electrónica na internet, com informação ferroviária relevante e da autoria de Sandra Brazinha.

Os estudos para definir o percurso do Metro Sul do Tejo (MST) no Seixal e Barreiro devem estar todos concluídos até ao final deste ano, para que as obras arranquem no terreno em 2011. O projecto de extensão está mais avançado no concelho do Seixal.

"Relativamente ao concelho do Seixal nós fizemos os estudos do traçado. Em Outubro, passámos esses estudos à Câmara que irá apresentar os seus contributos ainda este mês", avançou ao JN o encarregado do Grupo de Missão do MST, Marco Aurélio, lembrando que "o Barreiro está menos evoluído".

"Um dos pontos fundamentais é que seja definida a localização da paragem do Lavradio para o comboio tradicional que se vai articular com o metro", nota o responsável, frisando que por o MST passar pelo interior da Quimiparque a extensão está ainda dependente da evolução do projecto Arco Ribeirinho Sul, que irá requalificar aquela zona.

Esperando ter os estudos concluídos até ao fim de 2010, incluindo os de avaliação do impacte ambiental da segunda e terceira fases do MST, que ainda não se sabe quanto irão custar, o responsável realça que é preciso haver resoluções a curto prazo, uma vez que a obra irá demorar entre dois anos e meio a três.

Quanto às soluções que estão em cima da mesa, o encarregado de Missão diz que no concelho do Seixal o traçado está praticamente definido. "O percurso vai desde o parque de material e oficinas do metro, em Corroios, seguindo ao longo da Estrada Nacional 10 até ao Fogueteiro. Entra depois por uma zona urbana até ao Seixal", descreve, prevendo menos incómodos que no centro de Almada.

Travessia da Quimiparque

Do Seixal para o Barreiro, o MST irá passar por uma ponte que será construída de raiz para utilização exclusiva, perto da ligação rodoviária prevista no Arco Ribeirinho Sul. "É na zona do antigo canal ferroviário", adianta Marco Aurélio, lembrando que dentro da Quimiparque o traçado coincidirá também com as linhas-férreas do antigamente.

"É um projecto urbano que vai ser construído. Pode ser feito por privados, mas a infra-estrutura de base vai ter de ser feita. Há todo o interesse do Estado para que se rentabilizem estes projectos", garante o responsável.

As Câmaras do Seixal e do Barreiro, que estão envolvidas directamente nos estudos em curso, querem que os trabalhos arranquem já no próximo ano para que o MST esteja a circular em 2013, ano para o qual se prevê a conclusão da nova ponte sobre o Tejo.

"É fundamental que se avance com a segunda e terceira fases e que se lance o projecto em 2011", defende o presidente da autarquia seixalense, Alfredo Monteiro. "O que estamos a fazer agora é uma análise muito cuidada do projecto", assegura, prometendo novidades para Maio.

"A tutela diz que é para avançar, mas ainda não definiu datas. O metro devia estar em funcionamento juntamente com a Terceira Travessia do Tejo em 2013", realça, por seu lado, o autarca do Barreiro, Carlos Humberto, explicando que decorrem ainda reuniões bilaterais para analisar as hipóteses de traçado.

Uma das soluções é, porém, mais consensual. "Utilizará em princípio a antiga linha ferroviária, irá à Quimiparque, à Gare Sul e ao Hospital", adianta o edil, recusando avançar com datas para o fim dos estudos "porque o metro está articulado com a terceira travessia do Tejo e a ponte rodoviária entre Seixal e Barreiro".



Paulo Almeida



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